03 Jul
III Palavras clássicas sobre a verdade dos mistérios da encarnação de Deus

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III Palavras clássicas sobre a verdade dos mistérios da encarnação de Deus

1. O significado de encarnação é que Deus Se manifesta em carne e Ele vem para trabalhar entre os homens de Sua criação na imagem da carne. Assim, para Deus Se encarnar, Ele precisa primeiro ser carne, carne com humanidade normal; isto, pelo menos, deve ser verdade. De fato, a implicação da encarnação de Deus é que Ele vive e trabalha na carne. Deus, em Sua essência, se tornou carne, se tornou homem.

de ‘A essência da carne habitada por Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

2. Deus tornado carne é chamado de Cristo, logo, o Cristo capaz de dar a verdade às pessoas é chamado de Deus. Não há exagero nenhum nisso, uma vez que Ele possui a substância de Deus e possui o caráter de Deus, e sabedoria em Sua obra, que são inatingíveis pelo homem. São impostores aqueles que se dizem Cristo, mas não podem fazer a obra de Deus. Cristo não é simplesmente a manifestação de Deus na terra, mas sim a carne específica assumida por Deus enquanto Ele realiza e conclui Sua obra entre os homens. Essa carne não é do tipo que pode ser substituída por qualquer homem, mas que é capaz de arcar adequadamente com obra de Deus na terra, de expressar o caráter de Deus, de bem representar Deus e de fornecer vida ao homem. Cedo ou tarde, todos esses falsos Cristos cairão porque, embora afirmem ser Cristo, nada possuem da substância de Cristo. E por isso Eu digo que o homem não pode definir a autenticidade de Cristo, mas o Próprio Deus resolve e decide quanto a ela.

de ‘Só o Cristo dos últimos dias pode dar ao homem o caminho de vida eterna’ em “A Palavra manifesta em carne”

3. O Deus encarnado é chamado de Cristo e Cristo é a carne vestida pelo Espírito de Deus. Essa carne é diferente de qualquer homem que é da carne. Essa diferença existe porque Cristo não é de carne e sangue, mas é a encarnação do Espírito. Ele tem tanto uma humanidade normal como uma divindade completa. Sua divindade não é possuída por nenhum homem. Sua humanidade normal sustenta todas as Suas atividades normais na carne, enquanto Sua divindade realiza a obra do Próprio Deus. Seja Sua humanidade ou divindade, ambas se submetem à vontade do Pai celestial. A substância de Cristo é o Espírito, isto é, a divindade. Portanto, Sua substância é a do Próprio Deus, essa substância não interromperá Sua própria obra e Ele não poderia fazer qualquer coisa que destrua Sua própria obra, nem jamais pronunciaria palavras que fossem contra Sua própria vontade.

de ‘A substância de Cristo é obediência à vontade do Pai Celestial’ em “A Palavra manifesta em carne”

4. Porque Ele é um homem com a essência de Deus, Ele está acima de todos os seres humanos criados, acima de qualquer homem que possa realizar a obra de Deus. E assim, entre todos aqueles que possuem uma casca humana como o Dele, entre todos os que possuem a humanidade, somente Ele é o Próprio Deus encarnado – todos os outros são seres humanos criados. Ainda que todos tenham humanidade, as criaturas humanas não são nada além de humanos, enquanto o Deus encarnado é diferente: em Sua carne Ele não apenas tem a humanidade, mas, o que é mais importante, tem a divindade. Sua humanidade pode ser vista em Sua aparência exterior e em Sua vida diária, mas Sua divindade era difícil de perceber. Porque Sua divindade somente é expressa enquanto Ele tem humanidade, e não é tão sobrenatural quanto as pessoas imaginam que seja, fica extremamente difícil para as pessoas perceberem. Mesmo hoje é muito difícil que as pessoas entendam a verdadeira essência do Deus encarnado. De fato, depois de tanto ter falado sobre isso, espero que isso ainda seja um mistério para a maioria de vocês. Essa questão é muito simples: uma vez que Deus se torna carne, Sua essência é uma combinação de humanidade e divindade. Essa combinação é chamada de Próprio Deus, Próprio Deus na terra.

de ‘A essência da carne habitada por Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

5. As palavras proferidas pela carne encarnada de Deus são a expressão direta do Espírito e expressam a obra que foi realizada pelo Espírito. A carne não a vivenciou ou viu, mas ainda assim expressa Seu ser porque a substância da carne é o Espírito, e Ele expressa a obra do Espírito. Embora a carne seja incapaz de alcançá-la, é a obra já realizada pelo Espírito. Depois da encarnação, através da expressão da carne, Ele permite que as pessoas conheçam o ser de Deus e vejam o caráter de Deus e a obra que Ele realizou.

de ‘A obra de Deus e a obra do homem’ em “A Palavra manifesta em carne”

6. Dado que Deus Se torna carne, Ele alcança Sua substância dentro da Sua carne, de modo que ela é suficiente para cumprir Sua obra. Portanto, toda a obra do Espírito de Deus é substituída pela obra de Cristo durante o tempo da encarnação e no cerne de cada obra durante o tempo da encarnação está a obra de Cristo. Ela não pode ser misturada com a obra de qualquer outra era. E já que Deus Se torna carne, Ele trabalha na identidade de Sua carne; uma vez que Ele vem na carne, Ele termina, na carne, o trabalho que deve realizar. Seja o Espírito de Deus ou o de Cristo, ambos são o Próprio Deus e Ele realiza a obra que deve realizar e desempenha o ministério que Ele deve desempenhar.

de ‘A substância de Cristo é obediência à vontade do Pai Celestial’ em “A Palavra manifesta em carne”

7. Enquanto Deus trabalha na carne, Ele nunca perde de vista a obrigação que um homem na carne deve cumprir; Ele é capaz de adorar a Deus no céu com um coração verdadeiro. Ele tem a substância de Deus e Sua identidade é a do Próprio Deus. Ele apenas veio à terra e Se tornou um ser criado com o invólucro de um ser criado, porém, agora tendo uma humanidade que Ele não tinha antes, Ele é capaz de adorar a Deus no céu. Esse é o ser do Próprio Deus e é inimitável para o homem. Sua identidade é o Próprio Deus. É da perspectiva da carne que Ele adora Deus e, portanto, as palavras “Cristo adora Deus no céu” não estão incorretas. O que Ele pede ao homem é precisamente o Seu próprio ser; Ele já alcançou tudo o que pede dos homens antes de o pedir a eles. Ele nunca faria demandas dos outros enquanto Ele Próprio Se liberta delas, pois tudo isso constitui Seu ser.

de ‘A substância de Cristo é obediência à vontade do Pai Celestial’ em “A Palavra manifesta em carne”

8. Deus Mesmo não tem elementos de desobediência; Sua substância é bondade. Ele é a expressão de toda beleza e bondade e também de todo amor. Mesmo na carne, Deus não realiza nada que desobedece a Deus, o Pai. Ainda que fosse à custa de sacrificar Sua vida, Ele Se comprometeria de todo coração e não faria qualquer outra escolha. Deus não tem elementos de presunção e de importância, ou prepotência e arrogância; Ele não tem elementos de desonestidade. Tudo que desobedece a Deus vem de Satanás; Satanás é a fonte de tudo que é feio e toda maldade. A razão pela qual o homem tem qualidades iguais às de Satanás é porque o homem foi corrompido e trabalhado por Satanás. Cristo não foi corrompido por Satanás e por isso Ele tem apenas as características de Deus e nenhuma de Satanás. Não importa quão árdua a obra ou fraca a carne, Deus, enquanto vive na carne, nunca realizará qualquer coisa que interrompa a obra do Próprio Deus e muito menos abandonará a vontade de Deus, o Pai, em desobediência. Ele preferiria sofrer as dores da carne do que ir contra a vontade de Deus, o Pai; como Jesus disse na oração: “Pai, se for possível, afasta de Mim esse cálice, mas, não seja como Eu quero, mas como Tu queres.” O homem escolherá, mas Cristo não. Embora Ele tenha a mesma identidade do Próprio Deus, Ele ainda procura a vontade de Deus, o Pai, e cumpre o que Lhe foi confiado por Deus, o Pai, da perspectiva da carne. Isso é algo inalcançável para o homem.

de ‘A substância de Cristo é obediência à vontade do Pai Celestial’ em “A Palavra manifesta em carne”

9. A própria substância de Deus exerce autoridade, mas Ele é capaz de submeter-Se plenamente à autoridade que vem Dele. Seja a obra do Espírito ou da carne, nenhuma entra em conflito com a outra. O Espírito de Deus é a autoridade sobre toda a criação. A carne com a substância de Deus é também revestida de autoridade, mas Deus na carne pode realizar toda obra que obedece à vontade do Pai celestial. Isso não pode ser alcançado ou concebido por qualquer homem. O Próprio Deus é autoridade, mas Sua carne pode submeter-se a Sua autoridade. Este é o significado interior das palavras: “Cristo obedece a vontade de Deus, o Pai”.

de ‘A substância de Cristo é obediência à vontade do Pai Celestial’ em “A Palavra manifesta em carne”

10. A obra e a expressão de Cristo determinam Sua substância. Ele é capaz de completar, com um coração verdadeiro, o que Lhe foi confiado. Ele é capaz de adorar a Deus no céu com um coração verdadeiro e com um verdadeiro coração buscar a vontade de Deus, o Pai. Tudo isso é determinado por Sua substância. E assim também é Sua revelação natural determinada por Sua substância; a razão pela qual Sua revelação natural é assim chamada é porque Sua expressão não é uma imitação ou o resultado da educação dada pelo homem ou o resultado de muitos anos de cultivo pelo homem. Ele não a aprendeu e nem Se adornou com ela, ao contrário, é inerente a Ele.

de ‘A substância de Cristo é obediência à vontade do Pai Celestial’ em “A Palavra manifesta em carne”

11. Deus Se torna carne apenas para completar a obra da carne, não apenas para permitir que todos os homens O vejam. Em vez disso, Ele deixa Sua obra afirmar Sua identidade e permite que o que Ele revela comprove Sua substância. Sua substância não é sem fundamento, Sua identidade não foi tomada pela mão Dele, ela é determinada por Sua obra e Sua substância.

de ‘A substância de Cristo é obediência à vontade do Pai Celestial’ em “A Palavra manifesta em carne”

12. Embora a aparência do Deus encarnado seja exatamente a mesma que a de um humano, embora Ele aprenda o conhecimento humano e fale a linguagem humana, e às vezes até expresse as Suas ideias através dos meios ou expressões da humanidade, a maneira como Ele vê os humanos, a essência das coisas e a maneira como as pessoas corruptas veem a humanidade e a essência das coisas não são iguais, em absoluto. A perspectiva Dele e a altura em que Ele Se encontra é algo inatingível para uma pessoa corrupta. O motivo disso é que Deus é a verdade, a carne que Ele usa também possui a essência de Deus, e os Seus pensamentos e aquilo que é expresso pela Sua humanidade também são a verdade. […] Não importa quão comum, quão normal, quão humilde seja a carne encarnada de Deus, ou mesmo o quanto as pessoas O desprezem, Seus pensamentos e Sua atitude para com a humanidade são coisas que nenhum homem poderia possuir, e nenhum homem poderia imitar. Ele sempre observará a humanidade da perspectiva da divindade, da altura da Sua posição como o Criador. Ele sempre verá a humanidade através da essência e da mentalidade de Deus. Ele não pode ver a humanidade, em absoluto, a partir da altura de uma pessoa comum e da perspectiva de uma pessoa corrupta. Quando as pessoas olham para a humanidade, elas olham com a visão humana e usam coisas como os conhecimentos humanos e as regras e teorias humanas como medida. Isso está dentro do escopo do que as pessoas podem ver com seus próprios olhos; está dentro do escopo que as pessoas corruptas podem alcançar. Quando Deus olha para a humanidade, Ele olha com visão divina e usa Sua essência e o que Ele tem e é como medida. Este escopo inclui coisas que as pessoas não podem ver, e é aí que o Deus encarnado e os humanos corruptos são completamente diferentes. Essa diferença é determinada pelas essências diferentes dos seres humanos e de Deus, e são essas essências diferentes que determinam suas respectivas identidades e posições, bem como a perspectiva e a altura a partir das quais eles veem as coisas.

de ‘A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus III’ em “A Palavra manifesta em carne”

13. A divindade de Cristo está acima de todos os homens, portanto Ele é a mais alta autoridade de todos os seres vivos. Essa autoridade é Sua Divindade, isto é, o caráter e o ser do Próprio Deus que determina Sua identidade. Portanto, não importa quão normal seja Sua humanidade, é inegável que Ele tem a própria identidade de Deus; não importa de que perspectiva Ele fala e de como Ele obedece a vontade de Deus, não se pode dizer que Ele não é o Próprio Deus.

de ‘A substância de Cristo é obediência à vontade do Pai Celestial’ em “A Palavra manifesta em carne”

14. A carne usada pelo Espírito de Deus é a carne do próprio Deus. O Espírito de Deus é supremo; Ele é todo-poderoso, sagrado e justo. Então, da mesma maneira, Sua carne também é suprema, todo-poderosa, sagrada e justa. Essa carne é capaz de fazer só aquilo que é justo e benéfico para a humanidade, aquilo que é sagrado, glorioso e poderoso, e é incapaz de fazer qualquer coisa que viole a verdade ou a moralidade e a justiça, muito menos algo que traia o Espírito de Deus.

de ‘Um problema muito sério: traição (2)’ em “A Palavra manifesta em carne”

15. Porque Deus é santo e puro, real e verdadeiro, Sua carne vem do Espírito. Isso é definitivo e fora de dúvida. Não só ser capaz de dar testemunho do Próprio Deus, mas também ser capaz de fazer completamente a vontade de Deus: isso é um dos lados da substância de Deus. Que a carne vem do Espírito com a imagem significa que a carne com que o Espírito veste a Si mesmo é essencialmente diferente da carne do homem e que essa diferença reside primordialmente no seu espírito. A que o Espírito com uma imagem se refere é a como, em consequência de ser coberta pela humanidade normal, a divindade é capaz de operar normalmente por dentro, o que não é nem minimamente sobrenatural, não estando limitada pela humanidade. A “imagem do Espírito” se refere à divindade completa e não está limitada pela humanidade. Como tal, o caráter inerente e a verdadeira imagem de Deus podem ser vividos plenamente na carne encarnada, o que não só é normal e estável, mas com majestade e ira.

de ‘Interpretação da nona declaração’ em “A Palavra manifesta em carne”

16. Sua vida e obra encarnadas podem ser divididas em dois estágios. Primeiro vem a vida que Ele teve antes de exercer o Seu ministério. Ele viveu em uma família humana comum, em uma humanidade totalmente normal, obedecendo à moral e às leis normais da vida humana, com necessidades humanas normais (comida, roupas, abrigo, sono), fraquezas humanas normais e emoções humanas normais. Em outras palavras, durante o primeiro estágio, Ele vive em uma humanidade não divina, completamente normal, engajado em todas as atividades humanas normais. O segundo estágio é a vida que Ele tem depois de começar a exercer o Seu ministério. Ele ainda habita em uma humanidade comum, com uma casca física normal, não mostrando nenhum sinal exterior do sobrenatural. Contudo, Ele vive exclusivamente para o bem do Seu ministério e, durante este tempo, Sua humanidade normal existe inteiramente a serviço da obra normal de Sua divindade; isso porque, então, a Sua humanidade normal amadureceu até ao ponto em que estava capacitado para exercer o Seu ministério. Assim, o segundo estágio de Sua vida consiste em exercer o Seu ministério em Sua humanidade normal, é uma vida tanto de humanidade normal quanto de completa divindade.

de ‘A essência da carne habitada por Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

17. A significância da encarnação está em que um homem comum, ordinário, realiza a obra do Próprio Deus; isto é, que Deus realiza a Sua obra através da humanidade e assim derrota Satanás. Encarnação significa que o Espírito de Deus se torna carne, isto é, Deus se torna carne; a obra que faz na carne é a obra do Espírito, que é realizada na carne, expressa pela carne. Ninguém, exceto a carne de Deus, pode cumprir o ministério do Deus encarnado; isto é, somente a carne encarnada de Deus, essa humanidade normal – e ninguém mais – pode expressar a obra divina. Se, durante a Sua primeira vinda, Deus não tivesse humanidade normal antes da idade dos vinte e nove anos – se, assim que nascesse, Ele pudesse fazer milagres, se tão logo aprendesse a falar, pudesse falar a língua do céu, se no momento em que pusesse os pés pela primeira vez na terra, Ele pudesse apreender todos os assuntos mundanos, discernir os pensamentos e intenções de cada pessoa – então Ele não poderia ter sido chamado de homem normal, e Sua carne não poderia ser chamada de carne humana. Se este tivesse sido o caso com Cristo, então o significado e a essência da encarnação de Deus teriam sido perdidos. Que Ele possuiu a humanidade normal prova que Ele era Deus encarnado; o fato de que Ele passou por um processo normal de crescimento humano demonstra ainda mais que Ele era carne normal; além disso, Sua obra é prova suficiente de que Ele era a Palavra de Deus, o Espírito de Deus, tornando-se carne. Deus se torna carne por causa das necessidades da obra; em outras palavras, esse estágio da obra precisa ser feito em carne, feito na humanidade normal. Esse é o pré-requisito para “o Verbo se tornar carne”, para “a Palavra manifesta em carne”, e é a verdadeira história por trás das duas encarnações de Deus.

de ‘A essência da carne habitada por Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

18. Ao longo dos trinta e três anos e meio que Jesus viveu na terra, Ele manteve Sua humanidade normal, mas por causa de Sua obra durante Seu ministério de três anos e meio, as pessoas pensavam que Ele era muito transcendente, que Ele era muito mais sobrenatural do que antes. Na verdade, a humanidade normal de Jesus permaneceu inalterada antes e depois de começar Seu ministério; Sua humanidade foi a mesma em todo o tempo, mas por causa da diferença entre antes e depois de começar Seu ministério, duas visões diferentes surgiram a respeito de Sua carne. Não importa o que as pessoas pensem, o Deus encarnado reteve Sua humanidade original e normal o tempo todo, pois desde que Deus encarnou, Ele viveu na carne, a carne que tinha a humanidade normal. Independentemente de Ele realizar Seu ministério ou não, a humanidade normal de Sua carne não poderia ser apagada, pois a humanidade é a essência básica da carne.

de ‘A essência da carne habitada por Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

19. Sua humanidade existe por causa de Sua essência corpórea; não pode haver carne sem humanidade, e uma pessoa sem humanidade não é um ser humano. Desta forma, a humanidade da carne de Deus é uma propriedade intrínseca da encarnação de Deus. Dizer que “quando Deus se torna carne Ele é totalmente divino, mas não totalmente humano” é uma blasfêmia, porque essa é uma situação impossível de se aceitar, que viola o princípio da encarnação. Mesmo depois que começa a realizar o Seu ministério, Sua divindade continua a habitar a casca exterior humana, enquanto Ele faz a Sua obra; é só que, na época, Sua humanidade serve unicamente ao propósito de permitir que Sua divindade realize a obra através da carne normal. Então, o agente da obra é a divindade que habita em Sua humanidade. É a Sua divindade, não Sua humanidade, a operar, ainda que seja a divindade escondida dentro de Sua humanidade; Sua obra é feita essencialmente por Sua completa divindade, não por Sua humanidade. Mas o executor da obra é a Sua carne. Pode-se dizer que Ele é um homem e também é Deus, pois Deus se torna em um Deus que vive na carne, com uma casca humana e essência humana, mas também com a essência de Deus.

de ‘A essência da carne habitada por Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

20. Quando Deus operou em humanidade, muitos dos seus métodos, palavras e verdades foram expressos de maneira humana. Mas, ao mesmo tempo, o caráter de Deus, o que Ele tem e é, e a Sua vontade foram expressos para que as pessoas os conhecessem e os compreendessem. O que eles conheciam e compreendiam era, exatamente, a Sua essência e o que Ele tem e é, o que representa a identidade inerente e o status do Próprio Deus. Ou seja, o Filho do homem na carne expressou o caráter inerente e a essência do Próprio Deus até o máximo grau possível e com a maior precisão possível. Não só a humanidade do Filho do homem não era um obstáculo nem uma barreira para a comunicação e a interação do homem com Deus no céu, mas era, na verdade, o único canal e a única ponte para a humanidade se conectar ao Senhor da criação.

de ‘A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus III’ em “A Palavra manifesta em carne”

21. A aparição de Deus na carne significa que a totalidade da obra e das palavras do Espírito de Deus é feita por intermédio de Sua humanidade normal e por meio de Seu corpo encarnado. Em outras palavras, o Espírito de Deus tanto dirige Sua obra humana quanto realiza a obra de divindade em carne, e em Deus encarnado pode-se ver tanto a obra de Deus em humanidade quanto sua obra completamente divina; esta é a real significação da aparição do Deus prático na carne. Se puder ver isso claramente, você conseguirá associar todos os diversos componentes de Deus e deixará de atribuir valor em demasia à Sua obra em divindade e de ser tão indiferente à Sua obra em humanidade, e também não irá a extremos nem incorrerá em desvios. No geral, o significado do Deus prático é que a obra de Sua humanidade e de Sua divindade, enquanto dirigida pelo Espírito, expressa-se através de Sua carne, para que as pessoas possam ver que Ele é vívido e como a vida, real e verdadeiro.

de ‘Você deveria saber que o Deus prático é o Próprio Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

22. O Filho do homem encarnado expressou a divindade de Deus através de Sua humanidade e transmitiu a vontade de Deus para a humanidade. E através da expressão da vontade e do caráter de Deus, Ele também revelou às pessoas o Deus que não pode ser visto ou tocado no reino espiritual. O que as pessoas viram foi o Próprio Deus, tangível e em carne e osso. Assim, o Filho do homem encarnado tornou coisas como a identidade, o status, a imagem e o caráter do Próprio Deus e o que Ele tem e é concretas e humanizadas. Embora a aparência externa do Filho do homem tivesse algumas limitações em relação à imagem de Deus, Sua essência e o que Ele tem e é eram plenamente capazes de representar a identidade e o status do Próprio Deus – havia apenas algumas diferenças na forma de expressão. Não importa se é a humanidade do Filho do homem ou a Sua divindade, não podemos negar que Ele representava a Própria identidade e status de Deus. Durante essa época, porém, Deus operava através da carne, falava a partir da perspectiva da carne e Se postava diante da humanidade com a identidade e o status do Filho do homem, e isso deu às pessoas a oportunidade de encontrar e experimentar as verdadeiras palavras e obra de Deus em meio à humanidade. Também permitiu que as pessoas tivessem uma percepção da Sua divindade e grandeza em meio à humildade, que ganhassem também uma compreensão preliminar e uma definição preliminar da autenticidade e da realidade de Deus.

de ‘A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus III’ em “A Palavra manifesta em carne”

23. Quando Deus vem à terra, Ele realiza somente a obra da divindade. Essa é a comissão do Espirito celestial ao Deus encarnado. Ele vem com o intuito de ir a todo lugar, falar, expressar Sua voz de diferentes modos e perspectivas. Ele considera principalmente suprir ao homem e ensiná-lo como Suas metas e princípio de trabalho. Ele não Se importa com coisas tais como relacionamentos interpessoais ou detalhes das vidas das pessoas. Seu principal ministério é falar pelo Espírito. Quando o Espírito de Deus aparece na carne tangivelmente, Ele apenas prove para a vida do homem e libera a verdade. Ele não Se envolve na obra do homem, ou seja, Ele não participa na obra da humanidade.

de ‘A diferença essencial entre o Deus encarnado e as pessoas usadas por Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

24. Quando Deus ainda não havia Se tornado carne, as pessoas não compreendiam boa parte do que Ele dizia, porque provinha da divindade completa. A perspectiva e o contexto do que Ele dizia era invisível e inatingível para a humanidade; era expresso a partir de um reino espiritual que as pessoas não podiam ver. Para as pessoas que viviam na carne, elas não podiam passar através do reino espiritual. Mas depois que Deus tornou-Se carne, Ele falou à humanidade da perspectiva da humanidade; Ele saiu e ultrapassou o escopo do reino espiritual. Ele podia expressar o Seu caráter divino, Sua vontade e Sua atitude, por meio de coisas que os humanos eram capazes de imaginar e coisas que eles viam e encontravam em sua vida, usando métodos que os humanos podiam aceitar, numa linguagem que eles conseguiam entender e um conhecimento que elas eram capazes de captar, para permitir à humanidade compreender e conhecer a Deus, compreender a Sua intenção e as normas que Ele exige, dentro do âmbito da capacidade delas, na medida em que elas eram capazes. Esse foi o método e o princípio da obra de Deus em meio à humanidade.

de ‘A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus III’ em “A Palavra manifesta em carne”

25. Quando Deus tornou-Se carne, quando Ele apareceu sob a forma de um homem, Ele usou uma metáfora muito apropriada para expressar a voz do Seu coração na humanidade. Essa voz representava a voz do Próprio Deus e a obra que Ele queria realizar naquela época. Também representava uma atitude que Deus tinha para com as pessoas na Era da Graça. Vendo a partir da perspectiva da atitude de Deus para com as pessoas, Ele comparou cada pessoa a uma ovelha. Se uma ovelha se perder, Ele fará qualquer coisa que for necessária para encontrá-la. Isso representa um princípio da obra de Deus em meio à humanidade desta vez na carne. Deus usou essa parábola para descrever a Sua determinação e a Sua atitude nessa obra. Essa era a vantagem de Deus Se tornar carne: Ele podia aproveitar o conhecimento da humanidade e usar a linguagem humana para falar com as pessoas, para expressar a Sua vontade. Ele explicou, ou “traduziu” para o homem a Sua profunda e divina linguagem, que as pessoas tinham dificuldade para compreender, em linguagem humana, de uma maneira humana. Isso ajudou as pessoas a compreender a Sua vontade e saber o que Ele queria fazer. Ele também podia ter conversas com as pessoas partindo do ponto de vista humano, usando a linguagem humana, e comunicar-Se com as pessoas de uma maneira que elas compreendiam. Podia até mesmo falar e operar usando a linguagem humana e o conhecimento humano, de modo que as pessoas pudessem sentir a bondade e a proximidade de Deus, pudessem enxergar o Seu coração.

de ‘A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus III’ em “A Palavra manifesta em carne”

26. Ele vem à terra não para viver uma vida humana normal. Ele não estabelece primeiro uma vida humana normal e então começa a operar. Antes, contanto que Ele nasça em uma família humana normal, Ele é capaz de realizar a obra divina. Ele está livre de quaisquer ideias do homem; Ele não é carnal e certamente não adota os modos da sociedade, nem Se envolve nos pensamentos e conceitos do homem, muito menos conecta-Se com as filosofias de conduta humana. Essa é a obra que Deus encarnado quer realizar e o sentido prático de Sua encarnação.

de ‘A diferença essencial entre o Deus encarnado e as pessoas usadas por Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

27. O corpo encarnado de Deus também tinha conhecimento e não tinha falta de intelecto, mas Sua humanidade era particularmente normal. Ele era um homem comum e o olho nu não pôde discernir qualquer humanidade especial Nele nem detectar qualquer coisa em Sua humanidade que fosse diferente da dos outros. Ele não era, de forma alguma, sobrenatural nem único, e Ele não possuía nenhuma educação, conhecimento ou teoria superiores. A vida da qual Ele falou e a senda que Ele liderou não foram ganhos por meio de teoria, por meio de conhecimento, por meio de experiência de vida, nem por meio de educação familiar. Pelo contrário, elas eram a obra direta do Espírito e da carne encarnada.

de ‘A diferença entre o ministério do Deus Encarnado e o dever do homem’ em “A Palavra manifesta em carne”

28. A humanidade do Deus encarnado existe para manter a obra divina normal na carne; Seu pensamento humano normal sustenta Sua humanidade normal e todas as Suas atividades corporais normais. Pode-se dizer que o Seu pensamento humano normal existe para sustentar toda a obra de Deus na carne. Se essa carne não possuísse uma mente humana normal, então Deus não poderia operar na carne, e o que Ele precisa fazer na carne nunca poderia ser realizado. Embora o Deus encarnado possua uma mente humana normal, Sua obra não foi adulterada pelo raciocínio humano; Ele empreende a obra na humanidade com uma mente normal, sob a condição prévia de que Ele possui a humanidade com uma mente, não pelo exercício do pensamento humano normal. Não importa quão elevados sejam os pensamentos de Sua carne, Sua obra não carrega a marca da lógica ou do pensamento. Em outras palavras, Sua obra não é concebida pela mente de Sua carne, mas é uma expressão direta da obra divina em Sua humanidade. Toda a Sua obra é o ministério que Ele precisa cumprir, e nada disso é concebido pelo Seu cérebro.

de ‘A essência da carne habitada por Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

29. A humanidade de Cristo é regida por Sua divindade. Embora Ele esteja na carne, Sua humanidade não é inteiramente semelhante à de um homem de carne. Ele tem Seu próprio caráter único e isso também é regido por Sua divindade. Sua divindade não tem fraqueza, a fraqueza de Cristo refere-se à Sua humanidade. Até certo ponto, essa fraqueza restringe Sua divindade, mas esses limites estão dentro de um certo escopo e tempo e não são ilimitados. Quando chega a hora de realizar a obra de Sua divindade, ela é feita independentemente de Sua humanidade.

de ‘A substância de Cristo é obediência à vontade do Pai Celestial’ em “A Palavra manifesta em carne”

30. A humanidade de Cristo é inteiramente dirigida por Sua divindade. Além da vida normal de Sua humanidade, todas as outras ações de Sua humanidade são influenciadas, afetadas e dirigidas pela divindade de Deus. Embora Cristo tenha uma humanidade, ela não interfere na obra de Sua divindade. Isso é precisamente porque a humanidade de Cristo é dirigida por Sua divindade e embora Sua humanidade não seja madura em Sua conduta perante os outros, não afeta a obra normal de Sua divindade. Quando digo que a humanidade Dele não foi corrompida, quero dizer que a humanidade de Cristo pode ser diretamente dirigida por Sua divindade e que Ele possui um sentido superior ao do homem comum. Sua humanidade é mais adequada para ser dirigida pela divindade em Sua obra; Sua humanidade é a mais capaz de expressar a obra da divindade, além de ser a mais capaz de Se submeter a essa obra.

de ‘A substância de Cristo é obediência à vontade do Pai Celestial’ em “A Palavra manifesta em carne”

31. Ele vem à terra com o objetivo principal de executar uma obra; é imperativo ser revestido de uma humanidade normal para realizar a obra na terra; caso contrário, por maior que seja o poder de Sua divindade, Sua função original não pode ser bem utilizada. Embora Sua humanidade seja de grande importância, não é Sua substância. Sua substância é a divindade e, portanto, o momento em que Ele começa a realizar Seu ministério na terra é o momento em que Ele começa a expressar o ser de Sua divindade. Sua humanidade é unicamente para sustentar a vida normal de Sua carne, de modo que Sua divindade possa executar uma obra igualmente normal na carne; é a divindade que norteia inteiramente Sua obra.

de ‘A substância de Cristo é obediência à vontade do Pai Celestial’ em “A Palavra manifesta em carne”

32. Deus é um Espírito e pode realizar a obra da salvação, da mesma forma que Deus pode tornar-Se homem. De qualquer maneira, Deus Mesmo realiza Sua própria obra, Ele não interrompe nem interfere, muito menos realiza obras que são mutuamente conflitantes, pois a substância da obra realizada pelo Espírito e a carne são semelhantes. Seja Espírito ou a carne, ambos trabalham para cumprir uma vontade e gerenciar a mesma obra. Embora o Espírito e a carne tenham duas qualidades díspares, Suas substâncias são as mesmas; ambas têm a substância e identidade do Próprio Deus.

de ‘A substância de Cristo é obediência à vontade do Pai Celestial’ em “A Palavra manifesta em carne”

33. A Sua obra em humanidade é dirigida pelo Espírito e visa satisfazer as necessidades carnais das pessoas, facilitar seu envolvimento com Ele, permitir que elas contemplem a realidade e a normalidade de Deus e permitir que elas vejam que o Espírito de Deus veio na carne e está entre os homens, vive junto com os homens e se engaja com os homens. A Sua obra em divindade visa prover a vida das pessoas e guiá-las em tudo no sentido positivo, modificando seu caráter e permitindo-lhes verdadeiramente contemplar a manifestação do Espírito na carne.

de ‘Você deveria saber que o Deus prático é o Próprio Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

34. A obra do Espírito de Deus em humanidade tem fases de transição. Ao tornar a humanidade perfeita, Ele permite que Sua humanidade receba a orientação do Espírito, após a qual Sua humanidade é capaz de prover e pastorear as igrejas. Esta é uma expressão da obra normal de Deus. Assim, se você puder ver claramente os princípios da obra de Deus em humanidade, é improvável que tenha concepções sobre a obra de Deus em humanidade. De qualquer maneira, o Espírito de Deus não pode estar errado. Ele é certo e isento de erro; Ele não faria nada de forma incorreta. A obra divina é a expressão direta da vontade de Deus sem interferência da humanidade. Ela não é submetida a aperfeiçoamento, mas vem diretamente do Espírito. No entanto, o fato de Ele poder operar em divindade resulta de Sua humanidade normal; não é sobrenatural de modo algum e parece ser realizado por uma pessoa normal; Deus veio do céu à terra principalmente para exprimir as palavras de Deus mediante a carne, para concluir a obra do Espírito de Deus usando a carne.

de ‘Você deveria saber que o Deus prático é o Próprio Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

35. Qualquer que seja a era ou lugar no qual Deus está encarnado, os princípios para Sua obra na carne permanecem imutáveis. Ele não pode tornar-Se carne e ainda assim transcender a carne para operar; além disso, Ele não pode tornar-Se carne e não operar dentro da humanidade normal de seu corpo. De outro modo, a importância da encarnação de Deus se dissolveria num vazio e a Palavra tornar-Se carne não teria o menor sentido. Mais ainda, somente o Pai no céu (o Espírito) conhece a encarnação de Deus e ninguém mais, nem mesmo a Própria carne ou os mensageiros do céu. Destarte, a obra de Deus na carne é ainda mais normal e mais capaz de demonstrar que de fato o Verbo se faz carne; a carne significa um homem comum e normal.

de ‘O mistério da encarnação (1)’ em “A Palavra manifesta em carne”

36. Quando Deus tornou-Se carne, Ele trouxe junto com isso um estágio de Sua obra – Ele trouxe a obra específica e o caráter específico que Ele queria expressar nessa era. Naquele período, tudo o que o Filho do homem fez girava em torno da obra que Deus queria realizar nessa era. Ele não aceitaria fazer mais nem menos. Cada coisa que Ele disse e cada tipo de obra que Ele realizou estava relacionado com essa era. Independentemente de ter expressado isso ou não de uma maneira humana, com linguagem humana, ou através da linguagem divina – não importa de que maneira, ou de qual perspectiva – o Seu objetivo era ajudar as pessoas a entender o que Ele queria fazer, qual era a Sua vontade e quais eram as Suas exigências em relação às pessoas. Ele podia usar vários meios, de diversas perspectivas, para ajudar as pessoas a compreender e conhecer a Sua vontade, compreender a Sua obra de salvar a humanidade.

de ‘A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus III’ em “A Palavra manifesta em carne”

37. E é como uma carne completa que o segundo Deus encarnado realiza a obra de conquista e derrota Satanás. Apenas uma carne que é completamente normal e real pode realizar a obra de conquista em Sua totalidade e fazer um testemunho vigoroso. Ou seja, a obra de[a] um homem conquistador é efetivada através da realidade e da normalidade de Deus na carne, não através de milagres e revelações sobrenaturais. O ministério deste Deus encarnado é falar e, assim, conquistar e aperfeiçoar o homem; em outras palavras, a obra do Espírito realizada na carne, o dever da carne, é falar e assim conquistar, revelar, aperfeiçoar e eliminar completamente o homem.

de ‘A essência da carne habitada por Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

38. Deus Se torna carne expressamente com o propósito de introduzir uma nova era e, é claro, quando introduz a nova era, Ele conclui a era anterior ao mesmo tempo. Deus é o Princípio e o Fim; é Ele Mesmo quem põem Sua obra em movimento e, portanto, deve ser Ele Mesmo que conclui a era anterior. Esta é a prova de que Ele derrota Satanás e conquista o mundo. Cada vez que Ele Mesmo opera entre os homens, é o início de uma nova batalha. Sem o início de uma nova obra, naturalmente, não haveria a conclusão da antiga. E nenhuma conclusão da antiga é prova de que a batalha com Satanás ainda terá que finalizar. Só se o Próprio Deus vier e executar uma nova obra entre os homens poderá o homem libertar-se completamente do império de Satanás e ganhar uma vida nova e um novo começo. De outro modo, o homem viverá para sempre na era antiga e para sempre sob a velha influência de Satanás.

de ‘O mistério da encarnação (1)’ em “A Palavra manifesta em carne”

39. Deus Se tornou carne porque o objeto de Sua obra não é o espírito de Satanás, ou qualquer coisa incorpórea, mas o homem, que é da carne e tem sido corrompido por Satanás. Exatamente porque a carne humana tem sido corrompida é que Deus fez do homem carnal o objeto de Sua obra; mais ainda, porque o homem é o objeto de corrupção, Ele fez do homem o único objeto de Sua obra através de todas os estágios da obra de Salvação. O homem é um ser mortal, é feito de carne e sangue e Deus é o único que pode salvar o homem. Dessa forma, Deus deve Se tornar uma carne que possua os mesmos atributos que a do homem com o intuito de realizar Sua obra, para que Sua obra possa atingir melhores resultados. Deus deve Se tornar carne para fazer Sua obra exatamente porque o homem é da carne, incapaz de superar o pecado ou despojar-se da carne.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

40. A carne do homem foi corrompida por Satanás, mais profundamente cegada e seriamente ferida. A razão mais fundamental pela qual Deus trabalha pessoalmente na carne é porque o objeto de Sua salvação é o homem, que é da carne e porque Satanás também usa a carne do homem para atrapalhar a obra de Deus. A luta contra Satanás é na verdade a obra da conquista do homem, ao mesmo tempo que o homem é também o objeto da salvação de Deus. Dessa maneira, a obra do Deus encarnado é fundamental. Satanás corrompeu a carne do homem, o homem tornou-se a personificação de Satanás, o objeto a ser derrotado por Deus. Assim, a obra de lutar contra Satanás e salvar a humanidade ocorre na terra e Deus deve tornar-Se humano para poder lutar contra Satanás. Essa é uma obra da maior praticidade.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

41. A carne do homem foi profundamente corrompida, tem se tornado algo que se opõe a Deus, que se opõe abertamente e nega a existência de Deus. Essa carne corrupta é simplesmente intratável demais e nada é mais difícil de lidar e mudar do que o caráter corrupto da carne. Satanás entra na carne do homem para provocar perturbações, usa a carne do homem para perturbar a obra de Deus, prejudicar o plano de Deus, desta forma o homem se tornou Satanás e o inimigo de Deus. Para que o homem seja salvo, deve primeiro ser conquistado. É por causa disso que Deus enfrenta o desafio e vem na carne para fazer a obra que Ele pretende fazer e lutar contra Satanás. Seu objetivo é a salvação da humanidade que foi corrompida e a derrota e a aniquilação de Satanás, que se rebela contra Ele. Ele derrota Satanás por meio de Sua obra de conquista do homem e simultaneamente salva o homem corrupto. Dessa forma Deus resolve dois problemas de uma vez.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

42. Quando Deus está operando na carne, Ele está realmente lutando contra Satanás na carne. Quando Ele opera na carne, Ele está fazendo Sua obra no reino espiritual, e torna toda a Sua obra no reino espiritual real na terra. Quem é conquistado é o homem, que é desobediente a Ele, aquele que é derrotado é a corporificação de Satanás (claro, ele também é o homem), que é o inimigo Dele, e aquele que é finalmente salvo também é o homem. Assim sendo, é ainda mais necessário para Ele tornar-Se um homem que tem um invólucro de criatura, para que seja capaz de ter uma luta real contra Satanás, conquistando o homem, que é desobediente a Ele e possuidor do mesmo invólucro que Ele, e salvar o homem, que é do mesmo invólucro que Ele e que foi ferido por Satanás. Seu inimigo é o homem, o objeto de Sua conquista é o homem e o objeto de Sua salvação é o homem que foi criado por Ele. Ele deve tornar-Se homem e desse modo, Sua obra torna-se mais fácil. Ele é capaz de derrotar Satanás e conquistar a humanidade, e, mais ainda, é capaz de salvar a humanidade.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

43. A salvação do homem por Deus não é feita diretamente através dos meios do Espírito ou como Espírito, pois o Seu Espírito não pode ser tocado nem visto pelo homem e não pode ser aproximado pelo homem. Se Ele tentasse salvar o homem diretamente, na maneira do Espírito, o homem seria incapaz de receber Sua salvação. E se não fosse por Deus vestir-Se com a forma externa de um homem criado, o homem seria incapaz de receber essa salvação. Pois o homem não pode, de maneira alguma, se aproximar Dele, assim como ninguém poderia chegar perto da nuvem de Jeová. Somente ao Se tornar um homem de criação, isto é, colocando Seu verbo na carne em que Ele Se tornará, pode Ele pessoalmente trabalhar o verbo em todos os que O seguem. Só então o homem pode ouvir por si mesmo Seu verbo, ver Seu verbo e receber Seu verbo, e então, através dela, ser totalmente salvo. Se Deus não Se tornasse carne, nenhum homem carnal receberia tal grande salvação, nem um único homem seria salvo. Se o Espírito de Deus operasse diretamente entre os homens, toda a humanidade seria golpeada, ou então, sem ter como entrar em contato com Deus, ela seria levada cativa por completo por Satanás.

de ‘O mistério da encarnação (4)’ em “A Palavra manifesta em carne”

44. Para aqueles que serão salvos o valor de uso do Espírito é bem inferior ao valor da carne: a obra do Espírito é capaz de cobrir todo o universo, atravessar todas as montanhas, rios, lagos e oceanos, no entanto a obra da carne relaciona-se de maneira mais eficaz a todas as pessoas com a quais Ele tem contato. Além disso, a carne de Deus com uma forma tangível pode ser melhor entendida, confiada pelo homem, pode aprofundar o conhecimento que o homem tem de Deus e pode deixar no homem uma impressão mais profunda dos feitos reais de Deus. A obra do Espírito é envolta em mistério, é difícil para seres mortais compreenderem, ainda mais difícil para eles verem e então podem apenas confiar em imaginações vãs. A obra da carne, contudo, é normal, baseada na realidade, possui uma rica sabedoria e é um fato que pode ser visto pelo olho físico do homem; um homem pode pessoalmente experimentar a sabedoria da obra de Deus e não há necessidade de aplicar sua imaginação generosa. Esse é o valor real e preciso da obra de Deus na carne. O Espírito somente pode fazer coisas que são invisíveis ao homem, difíceis de imaginar para o homem, por exemplo o esclarecimento do Espírito, o mover do Espírito e a direção do Espírito, mas para um homem que tem uma mente, essas coisas não fornecem nenhum significado claro. Elas apenas fornecem um mover, ou um significado amplo e não são capazes de dar instruções com palavras. A obra de Deus na carne, contudo é grandemente diferente: ela tem orientações precisas e claras das palavras, uma vontade clara, e metas obrigatórias claras. E assim o homem não precisa tatear ou empregar sua imaginação, muito menos fazer adivinhações. Esta é a clareza da obra da carne e sua grande diferença da obra do Espírito. A obra do Espírito é apenas adequada para um escopo limitado e não pode substituir a obra da carne. A obra da carne dá ao homem metas mais exatas e necessárias e conhecimentos muito mais reais e valiosos do que a obra do Espírito.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

45. Para todo aquele que busca a verdade e anseia pela aparição de Deus, a obra do Espírito pode fornecer somente movimento ou revelação, um senso de deslumbramento que é inexplicável, inimaginável, um senso que é grande, transcendente, admirável, no entanto, também inalcançável e inacessível a todos. O homem e o Espírito de Deus só podem se olhar de longe, como se houvesse uma grande distância entre eles e eles nunca pudessem ser semelhantes, como se estivessem separados por uma barreira invisível. Na verdade, isso é uma ilusão dada ao homem pelo Espírito, porque o Espírito e o homem não são da mesma espécie e o Espírito e o homem nunca coexistirão no mesmo mundo e porque o Espírito não possui nada de humano. Então o homem não necessita do Espírito, pois o Espírito não pode realizar diretamente a obra de que o homem mais necessita. A obra da carne oferece ao homem objetivos reais para perseguir, palavras claras e um senso de que Ele é real e normal, que Ele é humilde e corriqueiro. Embora o homem possa teme-Lo, para a maioria das pessoas Ele é fácil de se relacionar: O homem pode comtemplar Sua face e ouvir Sua voz e não necessita olhar para Ele de longe. Essa carne sente-Se acessível ao homem, não distante ou insondável, mas visível e palpável, pois essa carne está no mesmo mundo que o homem.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

46. A obra que é de maior valor para o homem corrupto é aquela que fornece palavras precisas, metas claras a serem seguidas e que podem ser vistas e tocadas. Somente obras realísticas e orientações oportunas são adequadas ao gosto do homem, somente uma obra verdadeira pode salvar o homem de seu caráter corrupto e depravado. Isso pode somente ser alcançado pelo Deus encarnado; somente o Deus encarnado pode salvar o homem de seu caráter anteriormente corrupto e depravado.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

47. A melhor coisa a respeito de Sua obra na carne é que Ele pode deixar palavras e exortações precisas, Sua vontade exata para a humanidade para aqueles que O seguem, de modo que, posteriormente, Seus seguidores possam transmitir de maneira mais precisa e concreta toda a Sua obra na carne e Sua vontade para toda a humanidade àqueles que aceitarem esse caminho. Somente a obra de Deus na carne no meio dos homens verdadeiramente cumpre o fato de Deus estar e viver junto com homem. Somente essa obra preenche o desejo do homem de contemplar o rosto de Deus, testemunhar a obra de Deus e ouvir a palavra pessoal de Deus.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

48. A obra realizada pelo Espírito Santo é implícita, insondável, ela é temível e inacessível ao homem; o Espírito não é adequado para fazer diretamente a obra da salvação e não é adequado para fornecer diretamente vida ao homem. O mais adequado ao homem é transformar a obra do Espírito em uma abordagem que seja mais próxima do homem, ou seja, o que mais se adequa ao homem é Deus Se tornar uma pessoa normal, comum, para fazer a Sua obra. Isso requer que Deus seja encarnado para substituir a obra do Espírito e, para o homem, não há um modo mais adequado para Deus agir. Entre esses três estágios da obra, dois são realizados pela carne e esses dois estágios são as fases centrais da obra de gerenciamento. As duas encarnações são mutuamente complementares e aperfeiçoam uma à outra. O primeiro estágio da encarnação de Deus lançou o fundamento para o segundo estágio, e pode se dizer que as duas encarnações de Deus formam um todo e não são incompatíveis uma com a outra. Esses dois estágios da obra de Deus são realizados por Deus em Sua identidade encarnada, pois são importantes para todo gerenciamento da obra. Quase poderia se dizer que, sem a obra das duas encarnações de Deus, toda a obra de gerenciamento teria estagnado e a obra de salvação da humanidade seria nada mais do que palavras vazias.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

49. Nos três estágios da obra de Deus, somente um estágio foi realizado diretamente pelo Espírito, os dois estágios restantes são realizados pelo Deus encarnado e não diretamente pelo Espírito. A obra da lei realizada pelo Espírito não envolveu mudar o caráter corrupto do homem, tampouco gera qualquer relação ao conhecimento que o homem tem de Deus. A obra da carne de Deus na Era da Graça e na Era do Reino, contudo, envolve o caráter corrupto do homem e seu conhecimento de Deus e é uma parte importante e crucial da obra de salvação. Portanto, a humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado e necessita ainda mais da obra direta do Deus encarnado. A humanidade necessita que o Deus encarnado a pastoreie, a apoie, a regue, a alimente, a julgue e castigue, ela necessita de mais graça e uma redenção maior do Deus encarnado. Somente o Deus na carne pode ser o confidente do homem, o pastor do homem, a ajuda sempre presente do homem. Tudo isso é a necessidade da encarnação hoje e em tempos passados.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

50. Se Deus não Se torna carne, Ele permanece o Espírito invisível e intangível para o homem. O homem é uma criatura de carne, o homem e Deus pertencem a dois mundos diferentes e são diferentes em sua natureza. O Espírito de Deus é incompatível com o homem da carne e nenhuma relação pode ser estabelecida entre eles; além disso, o homem não pode se tornar um espírito. Como tal, o Espírito de Deus deve Se tornar uma das criaturas e fazer Sua obra original. Deus pode tanto ascender ao lugar mais alto quanto Se humilhar tornando-Se um homem de criação, trabalhando e vivendo entre os homens, mas o homem não pode ascender ao lugar mais alto e se tornar um espírito e muito menos descer ao lugar mais baixo. Portanto, Deus deve Se tornar carne para realizar Sua obra. De forma muito semelhante a como foi na primeira encarnação, somente a carne de Deus encarnado poderia redimir o homem através de Sua crucificação, ao passo que não foi possível que o Espírito de Deus fosse crucificado como oferta pelo pecado para o homem. Deus poderia Se tornar carne diretamente para servir como oferta pelo pecado do homem, mas o homem não poderia ascender diretamente ao céu para receber a oferta pelo pecado que Deus preparara para ele. Como tal, Deus deve viajar de um lado para o outro entre o céu e a terra, em vez de deixar o homem ascender ao céu para receber essa salvação, pois o homem havia caído e não poderia ascender ao céu e muito menos obter a oferta pelo pecado. Portanto, era necessário que Jesus viesse entre os homens e fizesse pessoalmente a obra que simplesmente não poderia ser realizada pelo homem. Toda vez que Deus Se tornou carne, era absolutamente necessário fazê-lo. Se qualquer um dos estágios pudesse ser realizado diretamente pelo Espírito de Deus, Ele não teria suportado as indignidades de ser encarnado.

de ‘O mistério da encarnação (4)’ em “A Palavra manifesta em carne”

51. Porque quem é julgado é o homem, o homem que é da carne e foi corrompido, e não é o espírito de Satanás que é julgado diretamente, a obra do juízo não é concluída no mundo espiritual, mas entre os homens. Ninguém está mais adequado e qualificado do que Deus na carne para a obra de julgar a corrupção da carne humana. Se o julgamento fosse realizado diretamente pelo Espírito de Deus, então não seria todo abrangente. Além do mais, tal obra seria difícil para o homem aceitar, pois o Espírito é incapaz de vir face a face com o homem e por causa disso, os resultados não seriam imediatos, muito menos seria o homem capaz de contemplar o caráter inofendível de Deus mais claramente. Satanás só pode ser plenamente derrotado se Deus na carne julgar a corrupção da humanidade. Sendo igual ao homem possuído de humanidade normal, o Deus na carne pode diretamente julgar a injustiça do homem; essa é a marca de Sua santidade inata e Sua extraordinariedade. Somente Deus é qualificado e está na posição para julgar o homem, pois Ele possui toda a verdade e justiça e, por isso, é capaz de julgar o homem. Aqueles que não possuem a verdade e justiça não servem para julgar os outros.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

52. Se essa obra fosse realizada pelo Espírito de Deus, então não seria uma vitória sobre Satanás. O Espírito é inerentemente mais exaltado do que os seres mortais, o Espírito de Deus é inerentemente Santo e triunfante sobre a carne. Se o Espírito fizesse essa obra diretamente, Ele não seria capaz de julgar toda a desobediência do homem e não poderia revelar toda iniquidade da humanidade. Pois a obra do julgamento é também realizada através dos conceitos do homem sobre Deus e o homem nunca teve conceito algum sobre o Espírito, assim sendo o Espírito é incapaz de melhor revelar a iniquidade do homem, muito menos de mostrar completamente sua iniquidade. O Deus encarnado é inimigo de todos aqueles que não O conhecem. Ao julgar os conceitos e oposições do homem contra Deus, Ele revela toda a desobediência da humanidade. Os resultados de Sua obra na carne são mais aparentes do que aqueles da obra do Espírito. E assim, o julgamento de toda humanidade não é realizado diretamente pelo Espírito, mas é a obra do Deus encarnado.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

53. Para todos aqueles que vivem na carne, mudar seu caráter exige perseguir metas e conhecer Deus exige testemunhar os fatos reais e a verdadeira face de Deus. Ambos podem somente ser alcançados pela encarnação de Deus, ambos podem apenas ser cumpridos pela carne normal e verdadeira. É por isso que a encarnação é necessária e por isso que toda a humanidade corrupta tem necessidade dela.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

54. O Espírito é intangível e invisível ao homem e a obra do Espírito é incapaz de deixar qualquer evidência ou fatos da obra de Deus ao homem. O homem nunca contemplará a verdadeira face de Deus e sempre acreditará em um Deus vago que não existe. O homem nunca contemplará a face de Deus, nem ouvirá palavras ditas por Deus pessoalmente. As imaginações do homem são, afinal, vazias e não podem substituir a verdadeira face de Deus; o caráter inerente de Deus e a obra do Próprio Deus não podem ser imitadas pelo homem. O Deus invisível no céu e Sua obra só podem ser trazidos à terra pelo Deus encarnado, que pessoalmente realiza Sua obra no meio dos homens. Esse é o modo mais ideal no qual Deus aparece ao homem, no qual o homem vê a Deus e chega ao conhecimento da verdadeira face de Deus e não pode ser alcançado por um Deus não encarnado.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

55. Isso se dá porque o objetivo da Minha encarnação é, principalmente, permitir que todos aqueles que creem em Mim observem os feitos da Minha divindade na carne e vejam o Próprio Deus prático, dissipando, assim, o lugar invisível e intangível de Deus no coração das pessoas. Porque Eu como, Me visto, durmo, vivo e ajo como uma pessoa normal, porque Eu falo e rio como uma pessoa normal e tenho as necessidades de uma pessoa normal, e também possuo a substância da divindade plena, Eu sou chamado de “o Deus prático”.

de ‘Anexo 1: A primeira declaração’ em “A Palavra manifesta em carne”

56. O advento de Deus na carne visa em primeiro lugar permitir que as pessoas vejam os reais feitos de Deus, materializar o Espírito informe na carne, e permitir que as pessoas O vejam e toquem. Assim, aqueles que são feitos completos por Ele O viverão, serão ganhos por Ele e segundo Seu coração. Se Deus só falasse no céu e não viesse realmente à terra, as pessoas continuariam incapazes de conhecer Deus, conseguiriam apenas pregar Seus feitos valendo-se de teoria vazia e não teriam as palavras de Deus como realidade. Deus veio à terra principalmente para agir como exemplo e modelo para aqueles a quem ganhará; somente assim as pessoas podem de fato conhecer Deus, e tocar Deus, e ver Deus, e só então elas podem ser verdadeiramente ganhas por Ele.

de ‘Você deveria saber que o Deus prático é o Próprio Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

57. Somente o Próprio Deus pode fazer Sua Própria obra e ninguém mais pode fazer essa obra no lugar Dele. Não importa quão rica seja a linguagem do homem, ele é incapaz de articular a realidade e a normalidade de Deus. O homem apenas pode conhecer a Deus mais praticamente e vê-Lo mais claramente, se Deus operar pessoalmente entre os homens e mostrar-lhes de forma completa Sua imagem e Seu ser. Esse resultado não pode ser alcançado por nenhum homem carnal. Claro, o Espírito de Deus é também incapaz de alcançar esse resultado.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

58. Se o Espírito de Deus falasse diretamente aos homens, todos se submeteriam à voz, caindo sem palavras de revelação, algo muito parecido com o modo como Paulo caiu no chão em meio à luz em sua jornada para Damasco. Se Deus continuasse a trabalhar dessa maneira, o homem nunca seria capaz de conhecer sua própria corrupção através do julgamento pela palavra e de alcançar a salvação. Somente tornando-Se carne, Ele pode entregar pessoalmente Suas palavras aos ouvidos de todos, para que todos os que têm ouvidos possam ouvir Suas palavras e receber Sua obra de julgamento pela palavra. Somente isso é o resultado alcançado por Sua palavra, ao invés do surgimento do Espírito, assustando o homem para que ele fique em submissão. Somente através de tal obra prática e extraordinária o velho caráter do homem, oculto por muitos anos, pode ser plenamente revelado para que o homem possa reconhecê-lo e mudá-lo. Essa é a obra prática de Deus encarnado; Ele fala e executa o juízo de maneira prática para alcançar os resultados do julgamento sobre o homem pela palavra. Essa é a autoridade de Deus encarnado e o significado da encarnação de Deus.

de ‘O mistério da encarnação (4)’ em “A Palavra manifesta em carne”

59. Ele Se torna carne porque a carne também pode possuir autoridade, e Ele é capaz de realizar Sua obra entre os homens de uma maneira prática, que é visível e tangível ao homem. Tal obra é muito mais realista do que qualquer obra feita diretamente pelo Espírito de Deus, que possui toda a autoridade, e seus resultados também são aparentes. Isso é porque Sua carne encarnada pode falar e fazer a obra de maneira prática; a forma externa de Sua carne não tem autoridade e o homem pode se aproximar dela. Sua substância carrega autoridade, mas Sua autoridade não é visível para ninguém. Quando Ele fala e faz Sua obra, o homem é incapaz de detectar a existência de Sua autoridade; isso é ainda mais favorável à Sua obra real. E toda essa obra pode alcançar resultados. Embora nenhum homem perceba que Ele detém autoridade, ou veja que Ele não pode ser ofendido, ou veja Sua ira, Ele alcança os resultados pretendidos de Suas palavras através de Sua autoridade e ira veladas e do discurso público. Em outras palavras, através de Seu tom de voz, a severidade do discurso e toda a sabedoria de Suas palavras, o homem é totalmente convencido. Desse modo, o homem se submete à palavra de Deus encarnado, que aparentemente não tem autoridade, atingindo, assim, Seu objetivo de salvação para o homem. Essa é outra importância de Sua encarnação: falar de maneira mais realista e permitir que a realidade de Suas palavras tenha efeito sobre os homens, de modo que eles testemunhem o poder da palavra de Deus. Portanto, essa obra, se não fosse feita através da encarnação, não alcançaria os menores resultados e não seria capaz de salvar totalmente os pecadores.

de ‘O mistério da encarnação (4)’ em “A Palavra manifesta em carne”

60. Deus Se torna carne somente quando Ele tem que fazê-lo, e sempre com uma importância única. Se fosse apenas para permitir que o homem olhasse para Ele e abrisse seus olhos, então Ele, com absoluta certeza, nunca viria tão frivolamente entre os homens. Ele vem à terra por Sua gestão e Sua obra maior e para Ele poder obter mais homens. Ele vem para representar a era e derrotar Satanás e é dentro de uma carne que Ele vem para derrotar Satanás. Sobretudo, Ele vem para liderar toda a humanidade em sua vida. Tudo isso diz respeito à sua gestão, e é uma obra que diz respeito à obra do universo inteiro. Se Deus Se tornou carne meramente para permitir que o homem conheça Sua carne e para abrir os olhos do homem, por que Ele não viajaria para todas as nações? Essa não é uma questão de extrema facilidade? Mas Ele não o fez. Em vez disso, escolheu um lugar adequado para Se estabelecer e começar a obra que Ele deveria fazer. Apenas essa carne sozinha é de grande significado. Ele representa uma era inteira e realiza a obra de uma era inteira; Ele traz o fim da era anterior e introduz a nova. Tudo isso é o assunto importante que diz respeito à gestão de Deus e é o significado de um estágio da obra realizada por Deus que veio à terra.

de ‘O mistério da encarnação (3)’ em “A Palavra manifesta em carne”

61. Hoje você é capaz de adorar essa pessoa, embora na verdade esteja adorando o Espírito. Isso é o mínimo que se deveria conseguir quanto ao conhecimento das pessoas sobre Deus encarnado: conhecer a substância do Espírito através da carne, conhecer a obra divina do Espírito na carne e a obra humana na carne, aceitar todas as palavras e declarações do Espírito na carne e ver como o Espírito de Deus dirige a carne e demonstra Seu poder na carne. Ou seja, o homem conhece o Espírito no céu por intermédio da carne; a aparição do Deus prático entre os homens dissipou o próprio Deus vago nas concepções das pessoas; a adoração das pessoas ao Próprio Deus prático aumentou sua obediência a Deus; e, por meio da obra divina do Espírito de Deus na carne, e da obra humana na carne, o homem recebe revelação e pastoreio, e ocorrem mudanças em seu caráter de vida. É esse o único significado real do advento do Espírito na carne, cujo principal objetivo é que as pessoas possam se envolver com Deus, contar com Deus e atingir o conhecimento de Deus.

de ‘Você deveria saber que o Deus prático é o Próprio Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

62. Somente quando Deus Se humilha a um certo ponto, isto é, somente quando Deus Se torna carne, o homem pode ser íntimo Seu e confidente. Deus é do Espírito: como o homem é qualificado para ser íntimo desse Espírito, que é tão exaltado e insondável? Somente quando o Espírito de Deus desce na carne e Se torna uma criatura com a mesma forma exterior que o homem, este pode entender Sua vontade e, de fato, ser ganho por Ele. Ele fala e trabalha na carne, compartilha as alegrias, tristezas e tribulações do homem, vive no mesmo mundo que o homem, protege o homem e o orienta, e por meio disso Ele o purifica e permite-lhe ganhar a Sua salvação e Sua bênção. Tendo ganhado essas coisas, o homem realmente entende a vontade de Deus, e só então, ele pode ser íntimo de Deus. Somente isso é prático. Se Deus fosse invisível e intangível para o homem, como o homem poderia ser íntimo Dele? Essa não é doutrina vazia?

de ‘Somente aqueles que conhecem Deus e Sua obra podem satisfazer Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

63. A primeira encarnação foi para redimir o homem do pecado através da carne de Jesus, isto é, Ele salvou o homem da cruz, mas o caráter satânico corrupto ainda permaneceu dentro do homem. A segunda encarnação não deve mais servir como oferta pelo pecado, mas salvar totalmente aqueles que foram redimidos do pecado. Isso é feito para que aqueles que são perdoados possam ser libertos de seus pecados e se tornar completamente limpos, e alcançar uma mudança no caráter, libertando-se, desse modo, da influência das trevas de Satanás e retornando para diante do trono de Deus. Só assim o homem pode ser plenamente santificado. Deus começou a obra da salvação na Era da Graça, depois que a Era da Lei chegou ao fim. Não será até os últimos dias, após Deus purificar totalmente a humanidade, fazendo a obra de julgamento e castigo do homem por rebeldia, que Deus concluirá Sua obra de salvação e entrará em descanso. Portanto, nos três estágios da obra, somente duas vezes Deus Se tornou carne para realizar Ele mesmo Sua obra entre os homens. Isso porque apenas um dos três estágios da obra é conduzir o homem em suas vidas, enquanto os outros dois são a obra da salvação. Somente se Deus Se tornar carne Ele pode viver ao lado do homem, experimentar o sofrimento do mundo e viver numa carne comum. Só assim Ele pode suprir os homens de Sua criação com a palavra prática de que eles precisam. O homem recebe a salvação completa de Deus por causa de Deus encarnado, não diretamente por suas orações para o céu. Pois o homem é carnal; o homem é incapaz de ver o Espírito de Deus e muito menos capaz de se aproximar Dele. Tudo aquilo com o qual o homem pode se associar é com a carne encarnada de Deus; somente através Dele pode o homem entender todas as palavras e todas as verdades e receber a salvação completa. A segunda encarnação é suficiente para se livrar dos pecados do homem e purificar completamente o homem. Assim, a segunda encarnação encerrará toda a obra de Deus na carne e completará a importância da encarnação de Deus. Depois disso, a obra de Deus na carne terá chegado completamente ao fim. Após a segunda encarnação, Ele não voltará a ser carne para Sua obra. Pois toda Sua gestão terá chegado a um fim. Nos últimos dias, Sua encarnação terá ganhado plenamente Seu povo escolhido, e todos os homens nos últimos dias terão sido divididos de acordo com sua espécie. Ele não fará mais a obra da salvação, nem retornará à carne para realizar qualquer obra.

de ‘O mistério da encarnação (4)’ em “A Palavra manifesta em carne”

64. No passado, quando Jesus veio, Ele era um macho, mas desta vez Ele é uma fêmea. A partir disso, você pode ver que Deus criou tanto o macho quanto a fêmea por causa da Sua obra e, para Ele, não há distinção de gênero. Quando o Seu Espírito vem, Ele pode assumir qualquer tipo de carne à vontade, e tal carne pode representá-Lo. Seja macho ou fêmea, pode representar a Deus, contanto que seja a Sua carne encarnada. Se Jesus tivesse aparecido como fêmea quando Ele veio, em outras palavras, se uma menina, não um menino, tivesse sido concebido pelo Espírito Santo, aquele estágio da obra teria sido completado da mesma maneira. Se isso tivesse sido o caso, então o estágio atual da obra teria que ser completado por um macho em vez disso, porém, a obra teria sido completada da mesma maneira. A obra feita em ambos os estágios é igualmente significativa; nenhum estágio da obra é repetido nem conflita com o outro. Naquela época, Jesus, ao fazer a Sua obra, foi chamado de Filho unigênito, e “Filho” implica o gênero masculino. Então, por que o Filho unigênito não é mencionado neste estágio? Isto se dá porque os requisitos da obra necessitaram de uma alteração no gênero diferente do de Jesus. Para Deus, não há distinção de gênero. Ele faz a Sua obra como Ele deseja e, ao fazer a Sua obra, Ele não está sujeito a qualquer restrição, mas é especialmente livre. Entretanto, cada estágio da obra tem seu próprio significado prático.

de ‘As duas encarnações completam o significado da encarnação’ em “A Palavra manifesta em carne”

65. Quer seja neste estágio que Deus encarnado esteja suportando dificuldades ou realizando Seu ministério, Ele o faz para completar o significado da encarnação, pois esta é a última encarnação de Deus. Deus só pode encarnar duas vezes. Não pode haver uma terceira vez. A primeira encarnação era masculina, a segunda feminina, e assim a imagem da carne de Deus é completada na mente do homem; além disso, as duas encarnações já terminaram a obra de Deus na carne. A primeira vez que Deus encarnou possuiu a humanidade normal, a fim de completar o significado da encarnação. Desta vez, Ele também possui uma humanidade normal, mas o significado desta encarnação é diferente: é mais profundo e Sua obra é de significado mais profundo. A razão pela qual Deus se tornou carne novamente é completar o significado da encarnação. Quando Deus tiver terminado completamente esta etapa de Sua obra, todo o significado da encarnação, isto é, a obra de Deus na carne, será completo, e não haverá mais obra a ser feita na carne. Isto é, a partir de agora, Deus nunca mais entrará na carne para fazer a Sua obra. Somente para salvar e aperfeiçoar a humanidade, Deus faz a obra de encarnação. Em outras palavras, não é de modo algum usual que Deus entre na carne, exceto pelo bem da obra. Ao entrar na carne para trabalhar, Ele mostra a Satanás que Deus pode ser carne, uma pessoa normal, uma pessoa comum – e ainda assim Ele pode reinar triunfante sobre o mundo, pode vencer Satanás, redimir a humanidade, conquistar a humanidade!

de ‘A essência da carne habitada por Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

66. Por que digo que o significado da encarnação não foi concluído na obra de Jesus? Porque o Verbo não se tornou completamente carne. O que Jesus fez foi apenas uma parte da obra de Deus na carne; Ele só fez a obra redentor e não fez a obra de ganhar completamente o homem. Por essa razão, Deus se tornou carne novamente nos últimos dias. Este estágio da obra também é feito em carne comum, feito por um ser humano totalmente normal, alguém cuja humanidade não é nem um pouco transcendente. Em outras palavras, Deus se tornou um ser humano completo, e é uma pessoa cuja identidade é a de Deus, um ser humano completo, uma carne completa, que está realizando a obra.[...]Durante os três estágios de Sua obra, Deus encarnou duas vezes e, em ambos os tempos, a obra de Deus encarnado inaugura uma nova era, introduzindo uma nova obra; as encarnações se complementam. É impossível para os olhos humanos dizer que as duas carnes realmente vêm da mesma fonte. Nem é preciso dizer que está além da capacidade do olho humano ou da mente humana. Mas em Sua essência Eles são os mesmos, pois a Sua obra origina-se do mesmo Espírito. Se as duas carnes encarnadas surgem da mesma fonte não podem ser julgadas pela era e pelo lugar em que nasceram, ou outros fatores semelhantes, mas pela obra divina expressa por Eles. A segunda carne encarnada não realiza nenhuma das obras que Jesus fez, pois a obra de Deus não adere ao convencional, mas a cada vez abre um novo caminho. A segunda carne encarnada não visa aprofundar ou solidificar a impressão da primeira carne na mente das pessoas, mas complementá-la e aperfeiçoá-la, aprofundar o conhecimento do homem sobre Deus, quebrar todas as regras que existem no coração das pessoas e apagar as imagens falaciosas de Deus em seus corações. Pode-se dizer que nenhum estágio individual da própria obra de Deus pode dar ao homem um conhecimento completo Dele; cada um dá apenas uma parte, não o todo. Embora Deus tenha expressado Seu caráter na totalidade, por causa das limitadas faculdades de compreensão do homem, seu conhecimento de Deus ainda permanece incompleto. É impossível, usando a linguagem humana, transmitir a totalidade do caráter de Deus; quanto menos pode um único estágio de Sua obra expressar plenamente a Deus? Ele trabalha na carne sob o disfarce de Sua humanidade normal, e só podemos conhecê-lo pelas expressões de Sua divindade, não por Sua estrutura corporal. Deus entra na carne para permitir que o homem O conheça por meio de Sua variada obra, e não há dois estágios de Sua obra parecidos. Só assim o homem pode ter um conhecimento completo da obra de Deus na carne, não confinada a uma única faceta. Embora a obra das duas carnes encarnadas seja diferente, a essência das carnes e a fonte de Sua obra são idênticas; é justo que existam para realizar dois estágios diferentes da obra e surjam em duas eras diferentes. Não importa o que seja, as carnes encarnadas de Deus compartilham a mesma essência e a mesma origem – esta é uma verdade que ninguém pode negar.

de ‘A essência da carne habitada por Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

67. Jesus realizou uma etapa da obra que apenas cumpriu a substância de “o Verbo estava com Deus”: a verdade de Deus estava com Deus, e o Espírito de Deus estava com a carne e era inseparável Dele, isto é, a carne de Deus encarnado estava com o Espírito de Deus, que é a prova maior de que Jesus encarnado foi a primeira encarnação de Deus. Esse estágio da obra cumpriu o significado interno de “a Palavra se torna carne”, deu um significado mais profundo a “o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” e permite que você acredite firmemente nas palavras “No princípio era o Verbo”. Isso significa que, no momento da criação, Deus possuía palavras, Suas palavras estavam com Ele e eram inseparáveis Dele, e a era final torna ainda mais claro o poder e autoridade de Suas palavras, e permite ao homem ver todo o Seu Verbo – ouvir todas as Suas palavras. Assim é a obra da era final. Você deve conhecer essas coisas integralmente. Não é uma questão de conhecer a carne, mas de conhecer a carne e a Palavra. É disso que você deve dar testemunho, o que todos devem conhecer. Porque essa é a obra da segunda encarnação – e a derradeira vez em que Deus Se torna carne –, ela completa integralmente o significado da encarnação, realiza e revela completamente toda a obra de Deus na carne, e encerra a era do ser de Deus na carne.

de ‘Prática (4)’ em “A Palavra manifesta em carne”

68. Deus não é apenas o Espírito Santo, esse Espírito, o Espírito sete vezes intensificado, o Espírito superabrangente, mas também uma pessoa, uma pessoa comum, uma pessoa excepcionalmente comum. Ele não é apenas masculino, mas também feminino. Eles são similares visto que ambos nasceram de humanos e dissimilares visto que um é concebido pelo Espírito Santo e o outro é nascido de um humano, mas procedeu diretamente do Espírito. São similares visto que ambas as carnes encarnadas de Deus realizam a obra de Deus, o Pai, e dissimilares visto que um faz a obra de redenção e o outro faz a obra de conquista. Ambos representam Deus Pai, mas um é o Senhor da redenção, cheio de benignidade e misericórdia, e o outro é o Deus da justiça, cheio de ira e julgamento. Um é o Comandante Supremo para lançar a obra de redenção e o outro é o Deus justo para realizar a obra de conquista. Um é o Começo, o outro o Fim. Um é a carne sem pecado, o outro é a carne que completa a redenção, continua a obra e nunca é de pecado. Ambos são o mesmo Espírito, mas habitam em diferentes carnes e nascem em lugares diferentes. E estão separados por vários milhares de anos. No entanto, toda a obra Deles é mutuamente complementar, nunca conflitante e pode ser contada de um fôlego só. Ambos são pessoas, mas um é menino e o outro é menina.

de ‘Quando se trata de Deus, qual é o seu entendimento?’ em “A Palavra manifesta em carne”

70. O único motivo pelo qual o Deus encarnado Se faz carne é por causa da necessidade do homem corrupto. É por causa das necessidades do homem, não de Deus, e todos os Seus sacrifícios e sofrimentos são em favor da humanidade e não em benefício do Próprio Deus. Não existe prós e contras ou prêmios para Deus; Ele não colherá uma colheita futura, exceto aquilo que Lhe é originalmente devido. Tudo o que Ele faz e sacrifica pela humanidade não é para que Ele possa ganhar grandes recompensas, mas simplesmente para o bem da humanidade.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

72. Durante a Era do Reino, Deus encarnado profere palavras para conquistar todos aqueles que Nele creem. Esta é “a Palavra que aparece na carne”; Deus veio durante os últimos dias para fazer esta obra, o que significa dizer que Ele veio para realizar o real significado da Palavra que aparece na carne. Ele só profere palavras, e raramente há o advento de fatos. Esta é a própria substância da Palavra que aparece na carne, e quando Deus encarnado profere Suas palavras, esta é a aparição da Palavra encarnada, e é a Palavra que entra na carne. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus, e o Verbo se fez carne”. Esta (a obra do aparecimento da Palavra na carne) é a obra que Deus realizará nos últimos dias, é o capítulo final de todo o seu plano de gerenciamento e, assim, Deus tem que vir à Terra e manifestar Suas palavras encarnado. Aquilo que é feito hoje, aquilo que será feito no futuro, aquilo que é realizado por Deus, o destino final do homem, aqueles que serão salvos, aqueles que serão destruídos, e assim por diante – esta obra que deve ser alcançada no final foi declarada com clareza, e é tudo para realizar o verdadeiro significado da Palavra que aparece na carne. Os decretos administrativos e a constituição que foram emitidos anteriormente, aqueles que serão destruídos, aqueles que entrarão em repouso – essas palavras devem todas ser cumpridas. Esta é principalmente a obra realizada por Deus encarnado durante os últimos dias. Ele faz as pessoas entenderem aonde pertencem os predestinados por Deus e aonde pertencem aqueles que não são predestinados por Deus, como Seu povo e filhos serão classificados, o que acontecerá com Israel, o que acontecerá com o Egito – no futuro, cada uma dessas palavras será cumprida. As etapas da obra de Deus estão se acelerando. Deus usa a palavra como o meio para revelar ao homem o que deve ser feito em todas as eras, o que deve ser feito pelo Deus encarnado dos últimos dias e Seu ministério que deve ser realizado, e estas palavras são todas para realizar o verdadeiro significado da Palavra que aparece na carne.

de ‘Tudo é realizado pela palavra de Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

73. Deus veio à terra, antes de tudo, para fazer com que a Palavra se tornasse carne, ou seja, veio para que Suas palavras pudessem provir da carne (não como no tempo de Moisés, no Antigo Testamento, quando Deus falava diretamente do céu). Depois disso, todas as Suas palavras serão cumpridas durante a Era do Reino Milenar, se tornarão fatos visíveis aos olhos do povo e as pessoas as contemplarão com os próprios olhos sem a menor disparidade. Esse é o significado supremo da encarnação de Deus, o que significa dizer que a obra do Espírito é realizada através da carne, através das palavras. Este é o verdadeiro sentido de “a Palavra tornou-se carne” e “a aparência da Palavra na carne”. [...]Deus usará palavras para conquistar o universo. Porém, não o fará por Sua encarnação, mas usando as falas da boca do Deus encarnado para conquistar todo o povo de todo o universo; somente essa é a Palavra que se torna carne e somente essa é a aparência da Palavra na carne. Para o povo, pode parecer que Deus não tenha feito uma grande obra, mas basta Deus pronunciar Suas palavras para que as pessoas fiquem completamente convencidas e submissas a elas. Sem fatos, as pessoas gritam e bradam; com as palavras de Deus, ficam em silêncio. Certamente Deus cumprirá esse fato, pois este é o plano divino há muito estabelecido: realizar o fato da chegada da Palavra à terra.

de ‘O Reino Milenar chegou’ em “A Palavra manifesta em carne”

74. Durante esta encarnação de Deus na terra, quando Ele faz pessoalmente Sua obra entre os homens, toda a obra que Ele realiza é para derrotar Satanás e Ele derrotará Satanás através da conquista do homem e de tornar vocês completos. Quando vocês derem um testemunho retumbante, isso também será uma marca da derrota de Satanás. Primeiro o homem é conquistado e depois tornado completamente perfeito para derrotar Satanás. No entanto, em substância, junto com a derrota de Satanás, isso é simultaneamente à salvação de toda a humanidade desse vazio mar de aflição. Independentemente de a obra ser realizada por todo o universo ou na China, toda ela visa a derrotar Satanás e trazer salvação para toda a humanidade, para que o homem possa entrar em seu local de descanso.

de ‘Restaurar a vida normal do homem e levá-lo a um destino maravilhoso’ em “A Palavra manifesta em carne”

75. Deus conduz as pessoas de modo positivo; Sua vida é água viva, imensurável e sem limites. Satanás corrompeu o homem até certo grau; no final, a viva água da vida completará o homem, e será impossível para Satanás interferir e realizar a sua obra. Assim, Deus obterá essas pessoas completamente. Satanás ainda se recusa a aceitar isso agora; ele continuamente se opõe a Deus, mas Deus o ignora. Ele tem dito: Serei vitorioso sobre todas as forças das trevas de Satanás e sobre todas as influências das trevas. Essa é a obra que deve ser feita agora na carne, e também é o significado da encarnação. É para completar o estágio da obra de derrotar Satanás nos últimos dias, para erradicar todas as coisas que pertencem a Satanás.

de ‘Você deve saber como toda a humanidade se desenvolveu até hoje’ em “A Palavra manifesta em carne”

76. Com base em Sua obra na carne, o homem ganha dez ou doze vezes mais coisas do que os conceitos que há entre os homens a respeito de Sua humanidade normal e tais conceitos serão no final tragados por Sua obra. E o resultado que Sua obra tem alcançado, ou seja, o conhecimento que o homem tem a respeito Dele, supera em muito as concepções do homem a respeito Dele. Não há como imaginar ou mensurar a obra que Ele faz na carne, pois Sua carne é diferente de qualquer carne humana; embora a casca exterior seja semelhante, a essência não é a mesma. Sua carne produz entre os homens muitos conceitos a respeito de Deus, entretanto Sua carne pode também permitir que o homem adquira muito conhecimento e possa até mesmo conquistar qualquer homem possuidor de um invólucro exterior semelhante. Pois Ele não é meramente um homem, mas é Deus com a casca de um homem e ninguém pode sondá-Lo ou entendê-Lo completamente.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

77. Embora Cristo na terra seja capaz de operar em nome do Próprio Deus, Ele não vem com a intenção de mostrar a todos os homens Sua imagem na carne. Ele não vem para todos os homens para vê-Lo, Ele vem para permitir que o homem seja conduzido por Sua mão, entrando assim na nova era. A função da carne de Cristo é para a obra do Próprio Deus, isto é, para a obra de Deus na carne e não para permitir que o homem compreenda plenamente a substância de Sua carne.

de ‘A substância de Cristo é obediência à vontade do Pai Celestial’ em “A Palavra manifesta em carne”

78. A imagem de Deus não é conhecida pelo homem através da imagem encarnada, mas sim pela obra realizada pelo Deus encarnado de imagem e de forma; e através de Sua obra, Sua imagem é mostrada e Seu caráter é conhecido. Esse é o significado da obra que Ele deseja fazer na carne.

de ‘O mistério da encarnação (2)’ em “A Palavra manifesta em carne”

78. O que Ele manifesta à multidão é apenas Seu justo caráter e todas as Suas ações, e não a imagem de Seu corpo quando Ele Se tornou carne duas vezes, pois a imagem de Deus só pode ser demonstrada por Seu caráter, e não substituída pela imagem de Sua carne encarnada. [...] O que é mostrado para a multidão é a justiça de Deus e Seu caráter em sua totalidade, e não Sua imagem quando Ele Se tornou carne duas vezes. Não é a única imagem que é mostrada ao homem, nem as duas imagens combinadas.

de ‘O mistério da encarnação (2)’ em “A Palavra manifesta em carne”

80. O Deus encarnado encerra a era quando somente as costas de Jeová apareciam à humanidade e também conclui a era da crença da humanidade no Deus vago. De modo particular, a obra do último Deus encarnado traz toda humanidade para dentro de uma era que é mais realista, mais prática e mais agradável. Ele não somente conclui a era da lei e doutrina; mais importante, Ele revela à humanidade um Deus que é verdadeiro e normal, que é justo e santo, que destrava a obra do plano de gerenciamento, demonstra os mistérios e destino da humanidade, que criou a humanidade, encerra a obra do gerenciamento e que tem permanecido escondido por milhares de anos. Ele encerra de vez uma era de incertezas, Ele conclui a era na qual toda a humanidade desejava ver a face de Deus, mas era incapaz disso, Ele encerra a era na qual toda a humanidade servia a Satanás e conduz toda a humanidade por todo o caminho para uma era completamente nova. Tudo isto é o resultado da obra de Deus na carne em vez do Espírito de Deus.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

81. É por causa dessa obra do Deus encarnado que Ele Se torna uma carne que possui uma forma tangível e que pode ser vista e tocada pelo homem. Ele não é um Espírito sem forma, mas uma carne que pode ser contatada e vista pelo homem. Contudo, a maioria dos deuses em que as pessoas acreditam são divindades sem carne e sem forma, as quais são também de formas livres. Dessa maneira, o Deus encarnado torna-Se inimigo da maioria daqueles que creem em Deus e aqueles que não podem aceitar o fato do Deus encarnado, da mesma forma, tornaram-se adversários de Deus.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

82. Embora a maioria das pessoas tenham se tornado inimigas de Deus por causa dessa carne, quando Ele conclui Sua obra, aqueles que são contra Ele não apenas deixarão de ser Seus inimigos, mas, ao contrário, tornar-se-ão Suas testemunhas. Eles tornar-se-ão as testemunhas que foram conquistadas por Ele, testemunhas compatíveis com Ele e inseparáveis Dele. Ele fará com que o homem saiba da importância de Sua obra na carne para o homem, e o homem conhecerá a importância dessa carne para o significado da existência do homem, conhecerá o Seu verdadeiro valor para o crescimento da vida do homem, mais ainda, saberá que essa carne tornar-se-á uma fonte de vida da qual o homem não suportará se afastar.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

83. Deus na carne pode ser visto e tocado pelo homem e Deus na carne pode completamente conquistar o homem. Em sua relação com Deus na carne, o homem progride da oposição para a obediência, da perseguição para a aceitação, da concepção para o conhecimento e da rejeição para o amor. Esses são os resultados da obra do Deus encarnado. O homem só é salvo por meio da aceitação do Seu julgamento, somente vindo a conhecê-Lo, gradualmente, por meio das palavras de Sua boca, é conquistado por Ele durante sua oposição a Deus e recebe Dele o suprimento da vida durante a aceitação de Seu castigo. Toda essa obra é a obra de Deus na carne e não a obra de Deus em Sua identidade como Espírito.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

84. O motivo pelo qual essa carne é capaz de fazer a obra que o homem não pode fazer é porque Sua essência interior é diferente da de qualquer homem, e a razão pela qual Ele pode salvar o homem é porque Sua identidade é diferente da de qualquer homem. Essa carne é tão importante à humanidade porque Ele é homem e mais ainda, é Deus, porque Ele pode fazer a obra que nenhum homem comum na carne pode fazer e porque Ele pode salvar o homem corrupto que vive junto com Ele na terra. Embora Ele seja idêntico ao homem, o Deus encarnado é mais importante à humanidade do que qualquer pessoa de valor, pois Ele pode fazer a obra que não pode ser realizada pelo Espírito de Deus, é mais capaz do que o Espírito de Deus de dar testemunho do Próprio Deus, e é mais capaz do que o Espírito de Deus de ganhar plenamente a humanidade. Como resultado, embora essa carne seja normal e comum, Sua contribuição para a humanidade e Sua importância para a existência da humanidade O tornam altamente precioso e o real valor e importância dessa carne é imensurável por qualquer homem. Ainda que essa carne não possa destruir diretamente Satanás, Ele pode usar Sua obra para conquistar a humanidade e derrotar Satanás e fazê-lo se submeter plenamente ao Seu domínio. Pelo fato de Deus ser encarnado, Ele pode derrotar Satanás e é capaz de salvar a humanidade. Ele não destrói Satanás diretamente, mas torna-Se carne para fazer a obra de conquistar a humanidade, que foi corrompida por Satanás. Desse modo, Ele é mais capaz de dar testemunho de Si Mesmo entre as criaturas e mais apto para salvar o homem corrompido. A derrota de Satanás pelo Deus encarnado dá maior testemunho e é mais persuasiva do que a destruição direta de Satanás pelo Espírito de Deus. Deus na carne é mais capaz de ajudar o homem a conhecer seu Criador e mais capaz de dar testemunho de Si Mesmo entre as criaturas.

de ‘A humanidade corrupta está mais necessitada da salvação do Deus encarnado’ em “A Palavra manifesta em carne”

85. Desta vez, Deus vem para fazer a obra não em um corpo espiritual, mas em um corpo muito comum. Trata-se não somente do corpo da segunda encarnação de Deus, como também do corpo em que Deus retorna. É uma carne muito comum. Nele você não consegue ver nada de diferente dos outros, mas pode receber Dele as verdades que jamais ouviu. Esta carne insignificante é a incorporação de todas as palavras da verdade de Deus, aquela que assume a obra de Deus nos últimos dias e expressão de todo o caráter de Deus para que o homem venha a conhecer. Você não desejava imensamente ver o Deus dos céus? Não desejava imensamente entender o Deus dos céus? Não desejava imensamente ver o destino da humanidade? Ele lhe contará todos esses segredos que nenhum homem tem sido capaz de contar-lhe, e Ele lhe contará até as verdades que você não entende. Ele é a sua porta para o reino e seu guia rumo à nova era. Uma carne tão comum, mas que comporta tantos mistérios insondáveis. Seus feitos podem ser inescrutáveis para você, mas o objetivo de toda a Sua obra basta para que você veja que Ele não é uma simples carne como o homem acredita, pois Ele representa a vontade de Deus, bem como o cuidado demonstrado por Deus em relação à humanidade nos últimos dias. Embora você possa não ouvir as palavras que Ele diz, as quais parecem abalar céus e terra, nem ver os Seus olhos como chamas flamejantes, e, embora não consiga sentir a disciplina de Seu cetro de ferro, você pode ouvir de Suas palavras a fúria de Deus e saber que Deus mostra compaixão pela humanidade; você pode ver o caráter justo de Deus e Sua sabedoria. Mais ainda: perceber a preocupação e o cuidado que Deus tem com toda a humanidade.

de ‘Deus fez algo grandioso entre os homens, você sabia?’ em “A Palavra manifesta em carne”

86. A obra de Deus nos últimos dias é permitir que o homem veja o Deus dos céus vivo entre os homens na terra e possibilitar que ele venha a conhecer, obedecer, reverenciar e amar a Deus. É por isso que Ele voltou em carne pela segunda vez. Embora o que o homem veja hoje seja um Deus semelhante ao homem, um Deus com nariz e dois olhos, e um Deus comum, no final Ele mostrará a vocês que, sem a existência desse homem, os céus e a terra sofrerão uma tremenda mudança; sem a existência desse homem, os céus escurecerão, a terra se transformará em caos e a humanidade toda viverá em fome e pragas. Ele mostrará a vocês que, sem a salvação do Deus encarnado nos últimos dias, Deus teria, há muito tempo, destruído toda humanidade no inferno; sem a existência dessa carne, vocês seriam os principais dos pecadores e cadáveres para sempre. Vocês devem saber que, sem a existência dessa carne, toda a humanidade enfrentaria uma inevitável calamidade e seria difícil escapar de punição mais severa à humanidade por parte de Deus nos últimos dias. Sem o nascimento dessa carne comum, estariam todos em um estado em que não haveria nem vida nem morte, não importa como vocês as buscassem; sem a existência dessa carne, hoje vocês não poderiam receber a verdade e se colocar diante do trono de Deus. Antes, seriam punidos por Deus devido a seus pecados atrozes. Vocês sabiam que, se não fosse pela volta de Deus em carne, ninguém teria chance de salvação? Que, se não fosse pela vinda dessa carne, Deus teria há muito tempo encerrado a era antiga? Assim sendo, vocês ainda conseguem rejeitar a segunda encarnação de Deus? Já que vocês podem se beneficiar tanto desse homem comum, então por que não O aceitariam prontamente?

de ‘Deus fez algo grandioso entre os homens, você sabia?’ em “A Palavra manifesta em carne”

87. Tudo o que vocês têm hoje é por causa dessa carne. É porque Deus vive em carne que vocês têm a chance de viver. Todas essas bem-aventuranças foram obtidas por causa desse homem comum. Não apenas isto, mas ao final, todas as nações adorarão esse homem comum, darão graças e obedecerão a esse homem insignificante, porque é Ele quem trouxe a verdade, a vida e o caminho para salvar toda a humanidade, atenuar o conflito entre Deus e o homem, aproximar Deus e o homem e comunicar pensamentos entre Deus e o homem. Também é Ele quem trouxe glória ainda maior a Deus. Um homem comum como esse não é digno de sua confiança e adoração? Uma carne assim comum não caberia ser chamada de Cristo? Um homem comum assim não pode ser a expressão de Deus entre os homens? Não seria tal homem, que ajuda a humanidade a ser poupada do desastre, digno de seu amor e sustento? Se vocês rejeitarem as verdades proferidas pela Sua boca e detestarem a Sua existência em seu meio, qual será o destino de vocês?

de ‘Deus fez algo grandioso entre os homens, você sabia?’ em “A Palavra manifesta em carne”

88. Toda a obra de Deus nos últimos dias é feita por meio desse homem comum. Ele irá conceder tudo a você, e mais, Ele pode decidir tudo sobre você. Pode tal homem ser como vocês acreditam: um homem tão simples que não seja digno de menção? Sua verdade não é suficiente para convencê-los completamente? O testemunho de Suas obras não é suficiente para convencê-los completamente? Ou o caminho pelo qual Ele os conduz não é digno de ser seguido? O que é que faz com que vocês sintam aversão a Ele, O rejeitem e se esquivem Dele? É Ele quem expressa a verdade, é Ele quem oferece a verdade e é Ele quem abre um caminho para se percorrer. Será que ainda assim vocês não reconhecem os indícios da obra de Deus nessas verdades?

de ‘Deus fez algo grandioso entre os homens, você sabia?’ em “A Palavra manifesta em carne”

89. Sem a obra de Jesus, a humanidade jamais poderia ter descido da cruz, mas, sem a encarnação hoje, aqueles que descem da cruz jamais poderiam ser aprovados por Deus ou entrar na nova era. Sem a vinda desse homem comum, vocês jamais teriam a oportunidade ou seriam elegíveis para ver o verdadeiro semblante de Deus, pois deveriam ter sido destruídos há muito tempo. Por causa da vinda de Sua segunda encarnação, Deus lhes perdoou e mostrou misericórdia para com vocês. De qualquer maneira, as palavras que tenho a deixar para vocês no final são estas: esse homem comum, que é Deus encarnado, é de vital importância para vocês. Esta é a coisa mais grandiosa que Deus já fez entre os homens.

de ‘Deus fez algo grandioso entre os homens, você sabia?’ em “A Palavra manifesta em carne”

90. Ele faz esforços incansáveis por nós, perde o sono e o apetite por nós, chora por nós, suspira por nós, geme de doença por nós, sofre humilhações por causa de nosso destino e salvação, e Seu coração sangra e derrama lágrimas por nosso entorpecimento e rebeldia. O ser e as posses Dele estão além dos de uma pessoa comum, não podem ser possuídos ou alcançados por nenhum dos corrompidos. Ele tem a tolerância e a paciência que nenhuma pessoa comum possui, e nenhum ser criado possui Seu amor. Ninguém além Dele conhece todos os nossos pensamentos, ou tem tal compreensão de nossa natureza e substância, ou julga a rebeldia e a corrupção da humanidade, ou fala conosco e trabalha entre nós assim, em nome do Deus do céu. Ninguém, a não ser Ele, possui a autoridade, a sabedoria e a dignidade de Deus; o caráter de Deus e o que Ele tem e é, são emanados, em sua totalidade, Dele. Ninguém, além Dele, pode nos mostrar o caminho e nos trazer para a luz. Ninguém, além Dele, pode revelar os mistérios que Deus não revelou desde a criação até hoje. Ninguém, além Dele, pode nos salvar da escravidão de Satanás e de nosso caráter corrupto. Ele representa Deus e expressa a voz do coração de Deus, as exortações de Deus e as palavras de julgamento de Deus para toda a humanidade. Ele começou uma nova idade, uma nova era, e trouxe um novo céu e uma nova terra, uma nova obra, e Ele nos trouxe esperança, e terminou a vida que levávamos na imprecisão, e nos permitiu contemplar plenamente o caminho da salvação. Ele conquistou todo o nosso ser e ganhou nosso coração. Daquele momento em diante, nossa mente se torna consciente e nosso espírito parece reavivado: essa pessoa comum e insignificante, que vive entre nós e há muito tem sido rejeitada por nós, não é o Senhor Jesus, que está sempre em nossos pensamentos, e por quem ansiamos noite e dia? É Ele! É realmente Ele! Ele é nosso Deus! Ele é o caminho, a verdade e a vida!

de ‘Contemplar a aparição de Deus em Seu julgamento e Seu castigo’ em “A Palavra manifesta em carne”

Nota de rodapé:

a. O texto original omite “a obra de”.

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